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quarta-feira, 4 de julho de 2012


            O computador vai substituir o professor?

1)quais as características que diferenciam  a sociedade a sociedade atual?Concordam com o termo sociedade da informação?Quais outras denominações utilizadas?

                Podemos dizer que é uma sociedade que exige, interage, participa. E é sim uma sociedade de informação, pois estão ocorrendo mudanças rápidas e inovadoras.

2)Será que o computador irá substituir o professor?Justifique sua resposta.
                   Com o computador temos novas possibilidades e metodologias que deixam atraentes e envolventes as inúmeras formas que junto dele podemos adquirir. Assim professor e aluno têm a oportunidade de novos saberes e juntos envolvem-se e fazem trocas, investindo e atualizando-se.

3)Qual a palavra escolhida para sintetizar a mensagem do texto?
                 Cooperação.

4)Qual o papel do professor nesse novo contexto informacional, segundo Andréa Cecília Ramal? O grupo concorda com a proposta da autora?
        
Para a autora o professor deixa de ser  um  transmissor para ser um mediador com metodologias inovadoras, aulas  interativas, hipertextos fascinante. O aprender não deve ser uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura. Nessa nova sala de aula, na verdade todos serão mestres, vamos tentar construir junto algo novo segundo Andréa Cecília. O professor não impõe , acompanha, sugere, incentiva, questiona aprende junto com o aluno.




            Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência numa escola secundária sobra as 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceitos da realidade e como esta polítoca tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores á escola.
            Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais....Bill Gates falou por menos de 5 minutos e foi aplaudido por mais de 10 minutois sem parar. Agradeceu e foi embora em seu  helicóptero e foi embora a jato...
        A seguir, as 11 regras que ele compartilhou com os formandos naquela

Regra 1: A vida não é fácil.  Acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima.  O mundo espera que você faça alguma coisa de útil por ele (o mundo) antes de aceitá-lo.
Regra 3: Você não vai ganhar vinte mil dólares por mês assim que sair da faculdade. Você não será vice-presidente de uma grande empresa, com um carrão e um telefone à sua disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e ter seu próprio telefone.
Regra 4: Se você acha que seu pai ou seu professor são rudes, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social.  Seu avós tinham uma palavra diferente para isso.  Eles chamavam isso de “oportunidade”
Regra 6: Se você fracassar não ache que a culpa é de seus pais.  Não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão críticos como agora.  Eles só ficaram assim por terem de pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”.  Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente arrumar o seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter criado trabalhos em grupo, para melhorar suas notas e eliminar a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.  Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar para ficar de DP até acertar.  Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.  Se pisar na bola está despedido… RUA! Faça certo da primeira vez.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres.  Você não terá sempre férias de verão e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão não é vida real.  Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDF´s – aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas.  Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.”
Reflita agora sobre as palavras do Bill e pense em como isso se enquadra no conceito de Valor e Honra.


quinta-feira, 21 de junho de 2012


Mãos dadas:: Carlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

A LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS EM MEIO AO "BOMBARDEIO" DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS


 E. E. E. F. COSTA E SILVA
CURSO PROINFO






 A LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS EM MEIO AO “BOMBARDEIO” DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS












ENEIDA BEPPLER RAMBO
SÃO LUIZ GONZAGA


 



 

2012

SUMÁRIO



1.    INTRODUÇÃO.........................................................................................3
2.    DESENVOLVIMENTO.............................................................................4
3.    A LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS EM MEIO AO “BOMBARDEIO” DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS...................................................................................5
4.    CONCLUSÃO......................................................................................................8
5.    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................11

















 



 
   INTRODUÇÃO



Uma das maiores necessidades do ser humano é dar sentido a si mesmo. Partindo desse pressuposto temos no livro, um constate veículo de comunicação, ligação e socialização entre as pessoas. O livro tem o poder de servir como uma ponte até a linguagem, local onde o ser humano se reconhece como humano, e através dela pode se comunicar com os seus semelhantes e trocar experiências
Os educadores e suas práticas pedagógicas sentem-se desafiados constantemente na árdua tarefa de formação do leitor. Em meio a uma competição desleal, no intuito de atrair o interesse e a conquistar a simpatia das crianças e dos adolescentes, têm na era da tecnologia vários obstáculos primordiais. O livro, por sua vez, cada vez mais, tem sido abandonado, só sendo lido por imposição de algum ousado e enérgico professor, ou dos pais que tenham vivido experiências positivas de leitura no decorrer de sua trajetória educacional.
O processo de leitura não é dos mais simples e fácil de empreender, a leitura não se reduz à mera decodificação de sinais, à simples transcrição da linguagem oral. Muito mais complexa, trata-se de um processo de inserir-se ao texto, num ato que transpõe os limites técnicos e mensuráveis, ao encontro de um sonho que todas as escolas idealizam alcançar, a formação de leitores críticos, para os quais a leitura está sob o olhar da descoberta de sentido. Fazer brotar em cada leitor esta consciência significa viabilizar a participação democrática em uma sociedade cada vez mais exigente de capacitação.
O leitor não pode ser considerado um receptor passivo de um texto, mas sim como o que produz o sentido, que interage com o texto, individual e socialmente, relacionando texto e contexto. Ler supõe enfrentar o desafio de interrelacionar os diversos conhecimentos construídos no nosso dia a dia. Eis aí o grande desafio: imergir na leitura, aprofundar-se em suas linhas, entrelinhas e extra linhas, escavar seus significados, diferente de ser mero espectador ou decodificador de símbolos.
Pretendemos tratar neste trabalho das formas de participação dos educando no processo de formação de leitores criativos, auto-confiantes, seguros, competentes e sobretudo adequados ao contexto social no qual estão inseridos. Conforme Antonio Cândido, em seu texto A literatura e a formação do homem, a maior função do texto literário é a humanizadora, que realça os trações e as emoções do homem. Finalmente é fundamental ainda tratar-se de estímulos, pois o aluno deve a todo momento ser instigado a sentir a ânsia de buscar frequentemente a leitura. O leitor em formação precisa surgir de uma atitude consciente sua ou estimulada pelo educador, no sentido de enfrentar o desafio que o texto oferece como nova alternativa existencial. Pois, de acordo com Marisa Lajolo (O romance brasileiro, 2004, p14) “Vida e literatura enredam-se em bons e maus momentos, e os romances que eu leio passam a fazer parte da minha vida, me expressam em várias situações.”
Esta produção de conhecimento consiste em uma reflexão sobre os desafios encontrados pelo professor de língua materna e estrangeira em incentivar a leitura de textos literários no contexto escolar, mediante o bombardeio tecnológico que o mundo contemporâneo oferece. Sua elaboração foi feita a partir dos conhecimentos obtidos nas tele aulas do curso de pós graduação, mediante leitura e análise dos livros “Compreensão e Produção de Textos em Língua Materna e Língua Estrangeira” e “Estudos Literários e Culturais na Sala de Aula de Língua Portuguesa e Estrangeira” escritos por Alessandra Coutinho Fernandes, Anna Beatriz Paula e Lilian Deise de Andrade Guinski respectivamente. Também buscamos embasamento teórico nas obras de Regina Zilberman Silva, Maria da Glória Bordini Antonio Cândido, Marisa Lajolo e Vera Teixeira de Aguiar.
O texto apresenta ainda relatos de experiências vivenciadas em nossa atuação como professoras de Língua Materna e Estrangeira. Estas servem de exemplos de como, apesar dos atrativos atuais trazidos pelas novas tecnologias, oportunizar ao educando atividades capazes de despertar o prazer pela leitura de textos literários.
Paulo Freire dizia que a “leitura do mundo” precede a leitura da palavra. Decodificamos imagens, fisionomias, movimentos e atitudes em nosso cotidiano. A leitura refere-se ao processo de que todos se utilizam para interpretar seus mundos, é a ferramenta capaz de enriquecer não apenas o conhecimento do leitor, mas a sua vida.
A LEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS EM MEIO AO “BOMBARDEIO” DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS
O ensino de literatura proporciona uma série de conhecimentos sobre o ser humano e o mundo, por isso é indispensável conscientizar o educando sobre a importância dessa disciplina em sua formação integral.
       Vivemos em uma sociedade tecnológica e fragmentada, que disponibiliza de muitos atrativos que competem com os recursos que a escola dispõe. É uma competição desleal em que o desejo de atrair o interesse dos alunos, encontra na era da informática vários potenciais obstáculos. A maioria dos estudantes só pegam um livro para ler por imposição de algum professor ou, mais raramente, de pais que tenham passado por experiências positivas através da leitura.
        Por isso, o incentivo à leitura tornou-se um grande desafio para os professores. Alguns acreditam que o problema se encontra no fato de que os alunos não lêem, preferindo ocupar seu tempo com atividades mais atrativas oferecidas pela mídia. Outros culpam o professor por não conseguir despertar o gosto pela leitura. Talvez por não conhecer estratégias ou uma metodologia adequada ao ensino da literatura. Além disso, não podemos esquecer as bibliotecas mal equipadas, os altos preços dos livros etc.
       Entretanto, vivemos num mundo em que constantemente temos que tomar decisões que exigem pensamento reflexivo, raciocínio e conhecimento, que pode ser obtido através da experiência entre erros e acertos, ou pela leitura. Esta última desenvolve habilidades como observação, análise, síntese, comparação de uma situação imaginária com outra real etc. A multiplicidade de situações apresentadas pela leitura propicia a conquista de diversas experiências. Na literatura infantil é comprovada a influência dos contos de fada especialmente na psique daquelas crianças que passam o dia longe de seus pais que trabalham, e ficam expostas ao bombardeio de informações oferecidas pela mídia. A fantasia representa um meio para que ela organize sua personalidade ao mesmo tempo em que diverte o leitor. Zilberman e Silva (1988) assinalam que o ensino da literatura tem o compromisso de formar o leitor, através de atividades que proporcionam experiências com textos literários.
       A tarefa da escola em formar leitores é imprescindível, pois a leitura de textos literários oportuniza a reflexão sobre o ser humano, auxiliando-o a ter mais segurança diante de suas próprias vivências. A literatura possibilita que a racionalidade da linguagem e a fantasia se unam sem perder de vista os universos do autor e do escritor.
       No entanto, ler não é um processo simples, que se reduz à simples decodificação de sinais. Significa adentrar-se ao que está escrito nas linhas e entrelinhas. Não podemos considerar o leitor como um receptor passivo de um texto. Ele é quem produz o sentido, interagindo com o texto e relacionando-o com o contexto.
       O sociólogo e crítico literário Antonio Cândido defende a existência da tríade autor-obra-público, na qual estes três elementos são de equivalente importância no processo de leitura de obra. O leitor é quem dá sentido à obra, “sem ele o autor não se realiza, pois ele é de certo modo o espelho que reflete a sua imagem enquanto criador. Os artistas incompreendidos, ou desconhecidos em seu tempo, passam realmente a viver quando a posteridade define afinal o seu valor” (Cândido, apud Guinski, p107). Assim, pode-se afirmar que o público é indispensável para o escritor, que por outro lado, deve sempre considerar as necessidades deste ao produzir uma obra. A obra é o elo de ligação entre o autor e o público, pois é ela que despertará o interesse do leitor pelo seu criador, é através dela que ele ficará conhecido. Já o autor é a pessoa responsável pelo início do processo.
       As mídias contemporâneas como internet, TV e cinema tem proporcionado o surgimento de novas formas de ler e escrever, transformando enormemente a produção, transmissão dos textos e a relação do leitor com os mesmos. É um novo estilo de leitura. O leitor se transformou em um surfista de textos, que é capaz de fazer leituras curtas e fragmentadas nos intervalos entre as diversas atividades de seu cotidiano.  O ambiente de leitura, que tradicionalmente era um local de silêncio, em muitos casos se converteu em lugares movimentados e barulhentos como os eventos de Roleplaying Game, por exemplo.
       Já a leitura de obras clássicas, é preferencialmente feita a partir de adaptações em edições reduzidas ou recontadas e, sobretudo, por versões cinematográficas. Esta questão pode ser vista como um empobrecimento das obras originais, ou como uma forma de democratização das mesmas, que se libertaram do universo de culto como obra de arte, proporcionando o maior acesso de leitores ao seu conteúdo.
       Há ainda o hipertexto que consiste em uma forma de informação existente apenas no ambiente digital, estruturado em blocos de textos não lineares e não sequenciais, acessados através de links eletrônicos. A divulgação de textos pela internet torna-o acessível a um número maior de pessoas. Entretanto, segundo Guinski (2008, p77) “o leitor deve estar ciente do risco de ler obras adulteradas (em sites livres), incompletas ou acostumar-se a ler resumos e meros comentários, deixando de ler obras completas.” Porém, não se pode deixar de lembrar que através da internet é possível ter acesso a obras antigas e que não são mais publicadas.
       Uma forma de leitura que atinge um grande número de leitores é o best-seller. E é justamente por ter uma demanda muito grande que assim é denominado. Este tipo de literatura é bastante procurado porque possui uma linguagem mais acessível, que não exige um vocabulário mais apurado nem um conhecimento prévio do leitor.  
        O professor é o mediador do processo de formação de leitores que devem ser cada vez mais críticos. A multimodalidade é uma alternativa para o trabalho nas séries finais do ensino médio. De acordo com Fernandes , Paula  (2008, p 65) a multimodalidade permite “algumas atividades bastante diferenciadas, como, por exemplo, propor a criação de um determinado cartaz publicitário a partir de uma pintura ou foto famosa, dessa forma, explorando a intertextualidade multissemiótica; permite perceber como os sistemas de signos podem ser articulados.” Pode-se ainda utilizar propagandas, para desencadear um debate de como a mídia opera as linguagens visual e verbal, visando produzir determinado efeito. Fernandes, Paula (2008, p 33) acrescenta ainda que
É importante para os alunos que sejam discutidas as relações entre imagem e texto, para que eles percebam de que maneiras uma linguagem colabora com outra reforçando a comunicação pretendida. Cartazes de filmes cinematográficos e peças publicitárias presentes em revistas são ótimo instrumento para que análises coletivas sejam desenvolvidas em sala de aula.
       A abertura de uma novela, por exemplo, apresenta um grande número de informações que nem sempre são percebidas pelo público. Os recursos gráficos como tamanho, cor e formato de letras, imagens e até mesmo a disposição das informações de jornais e revistas não são utilizados gratuitamente. Isso também ocorre nas embalagens de produtos, nas sinopses de DVDs, nas capas dos livros etc. Tudo isso pode ser utilizado como tema para debates e dar origem a novas produções nas quais os alunos sejam instigados a utilizar a imaginação e a criatividade.
       A mídia utiliza recursos como rimas, ritmo ou sonoridade, para alcançar seu objetivo que é o de induzir à aquisição de determinado produto. O consumidor nem sempre percebe o que está nas entrelinhas de um texto publicitário. A escola deve oportunizar ao educando situações que o torne um indivíduo capaz de perceber certos aspectos que o cercam quase diariamente, especialmente nos meios de comunicação. Deve-se buscar a formação de um leitor que saiba se posicionar criticamente diante dos apelos midiáticos, reconhecendo a série de interesses que estão por trás das mensagens transmitidas. 

Conclusão
                   A leitura é um processo que exige a disponibilidade do leitor em se aprofundar no texto. Para isto, quando o educando não se sentir seguro, o docente deve acompanhá-lo até que ele seja capaz de percorrer sozinho todas as etapas que o processo de leitura e compreensão exigem. “O leitor deve ser consciente do seu papel de co-autor da obra, bem como do papel desempenhado pelo texto e pelo autor.” (Guinski, p108)
       A escola deve ser um local único de reflexão sobre a condição humana. Para isso ela necessita ultrapassar  sua  dimensão  tradicional e propor outras  para corresponder às expectativas sociais.
       Existe uma variedade enorme de possibilidades de leitura que contribuirão para a formação do leitor. Cabe a nós, professores, no papel de orientadores do processo, proporcionar situações agradáveis de vivência dessas possibilidades. Não podemos perder o precioso tempo da infância para despertar na criança o gosto pela poesia, pelas fábulas, pelos contos, sejam eles de fadas, duendes, ogros, bruxos do bem ou do mal, personagens fantásticos que povoam o imaginário infantil. Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (Literatura: a formação do leitor, 1993), declaram estar convencidas de que a crise da leitura não se deve à falta de motivação das crianças. Deve-se sim, segundo elas, ao desconhecimento do professor, acerca da oferta dos textos literários, bem como ao despreparo dos educadores, como leitores, e ao uso de técnicas autoritárias, como a abominável ficha de leitura, que afastam as crianças dos livros.
            Ocorre que, muitas vezes, recebemos o adolescente ou o jovem, nos anos finais do fundamental ou no ensino médio, já desprovido do gosto pelos livros impressos, pois pularam etapas do processo de construção da leitura, porque não lhes foram proporcionados momentos de experimentar situações lúdicas no que tange ao lado prazeroso do ato de ler, preferindo aventurar-se pelos caminhos instigantes, coloridos, sonoros, gostosos dos textos e eventos midiáticos.
            Se não podemos lutar contra o processo midiático que cada vez mais conquista nossos alunos, já “enjoados” dos textos dos livros didáticos, do quadro-verde e do “pó de giz”, porque não nos utilizamos da mesma para acrescentar à leitura mais cor, mais som, mais “vida”?
            Chegamos à conclusão que o papel da escola é definitivo na formação do leitor. Urge descobrirmos os meios, uma nova metodologia que funcione para este fim e nos predispormos para tanto, o que nos parece um tanto difícil: muitas vezes não somos adeptos da leitura de textos impressos, também não temos acesso a obras significativas ou não temos coragem de “comprar essa briga”, pois a mesma requer muito dinamismo e criatividade.
            Todavia, é preciso engendrar estas novas possibilidades e começarmos a fazer uso desta grande rede. Temos que nos libertar dos preconceitos, dos comodismos, das antigas práticas e encararmos a tecnologia como uma aliada, nem que, para isso, tenhamos que realizar cursos, treinamentos, troca de ações concretas e nos unirmos com os docentes de outras disciplinas, numa corrente de interdisciplinariedade, forjando situações reais de uso da mídia, solicitando inclusive a ajuda dos próprios alunos, na maioria das vezes, já dotados da capacidade de “criar” usando a linguagem da tecnologia, tão familiar para ele.

    

                             Bibliografia
GUINSKI, Lilian Deise de Andrade. Estudos Literários e Culturais na Sala de Aula de Língua Portuguesa e Estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008
Zilberman, Regina; SILVA, E.T. Leitura: perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988
FERNANDES, Alessandra; PAULA, Anna Beatriz Paula. Compreensão e produção de textos em língua materna e língua estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008.
BORDINI, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: A formação do leitor: Alternativas Metodológicas. 2ª edição. Série Novas Perspectivas 27. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T.A. quiroz, 2000.
LAJOLO, Marisa. O romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
_______. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,             
1993.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O uso do programa Microsoft Office word

                Tema gerador: :Novas TICs na  Educação
    Tema foco: O uso do programa Microsoft Office Word.


Certezas provisórias: 

  • Espaço de trabalho
  • Utilizado com ou sem internet



Dúvidas provisórias:


  • Como utilizar todas as ferramentas que o programa Microsoft Office Word oferece.



Objetivo:


  • Saber mais sobre os produtos e tecnologias do Microsoft Office Word.

Justificativa:

O projeto tem como objetivo saber mais, encontrar respostas e aprender a utilizar todas as ferramentas que o programa Microsoft Office Word oferece, para quando preparar um documento possa utilizar todos os recursos do mesmo.


Recursos:  Computador, internet, apostila "introdução à educação Digital: guia prático do cursista", cd: proinfo integrado, canata, lápis, borracha,...

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